Estoque Mínimo e Máximo: Pare de Usar e Perder Dinheiro

Se você já estiver inserido no ambiente do varejo, provavelmente já ouviu alguma vez falar sobre estoque mínimo e máximo, estoque de segurança. Muitas vezes é visto como algo bom e produtivo para a empresa.

Mas na realidade, você sabe realmente o que é o estoque mínimo e máximo? Sabe a sua função e definição? E o principal, sabe se ele realmente funciona, ou está dando prejuízos maiores do que o imaginado? Consegue medir sua eficácia?

Então, se você atua no varejo de autosserviço veja abaixo tudo que você precisa saber sobre esse método de gestão de nível de estoque e saiba que, caso você utilize esse método de mínimo e máximo, você deve parar imediatamente. Pois sua empresa está perdendo muito dinheiro por conta disso.

Estoque mínimo

O estoque mínimo, também chamado por estoque de segurança, é a quantidade necessária de determinado produto em estoque, como uma margem de segurança para suportar a venda enquanto os fornecedores não entregam o próximo pedido.

Baseando-se nisso, entende-se que é a quantidade que deve ter em estoque para que não ocorra a ruptura. Mas será que de fato o estoque é efetivo e eficiente?

Para definir o estoque mínimo, sabe como a maioria das empresas e softwares tradicionais fazem o cálculo? Baseando-se em médias. Apenas.

Analisando que praticamente todos os ítens de um varejo sofrem grande variação diária nas vendas provocados por clima, sazonalidades, promoções, etc.,  colocam o consumo médio, o tempo de reposição e o período analisado e define-se dessa forma o estoque mínimo e máximo. Parece, de fato, entregar alguma segurança?

Estoque Máximo

Atrelado ao estoque mínimo, temos o estoque máximo, cujo objetivo é evitar o oposto da ruptura, o excesso. Como já mostramos aqui, o excesso de estoque é um grande risco, além de representar um prejuízo muito grande para o negócio. Dessa forma, o estoque máximo é adotado pelas empresas visando evitar o desperdício e perdas.

Da mesma forma que é feito para definir o estoque mínimo, o máximo também é baseado em médias, pegando o valor de mínimo e somando ao lote de reposição. Para garantir um estoque máximo alinhado com o mínimo, coloca-se uma linha crescente. Mas, da mesma forma, será que dá pra confiar totalmente nessas formas de calcular o estoque por médias?

Vamos verificar alguns pontos.

Análise do estoque mínimo e máximo 

Suponhamos que Caroline Alves, compradora de uma rede de supermercados, utilize-se do método de gestão de produtos do mínimo e do máximo. Portanto, para determinado produto, baseando-se nessas médias, estipulou-se que o estoque de segurança inicial deveria ser de 100 unidades e o máximo de 1.000 unidades, Quando o estoque chega ao mínimo, Caroline realiza uma nova compra.

Poderíamos representar essa situação da seguinte maneira, sendo que Caroline iniciou janeiro com o estoque cheio, ou seja, o ponto máximo. Com o consumo no mês de janeiro, em fevereiro o estoque chegou no mínimo e ela teve que fazer uma nova compra e dessa forma aconteceu pelo restante do ano.

Como é notado no gráfico, a linha tracejada representa o consumo do item em questão, enquanto a linha reta representa a compra para reabastecimento do estoque. Seguindo um padrão de sempre que a quantia mínima é atingida, o pedido de compra é feito e o estoque volta para o máximo.

Quando se faz o planejamento de compras baseado nesse método, ele é eficiente em produtos com demanda constante, ou seja, com vendas constantes ao longo de todo o período que equivale a pequena minoria dos itens que compõem o mix do autosserviço. Em casos de vendas com demanda variável, que equivale ao comportamento da grande maioria dos itens do varejo de autosserviço, utiliza-se uma previsão de vendas ascendente e contínua, como pode ser visto abaixo:

Com a linha vermelha representando a venda provisionada no planejamento de máximo e mínimo, finaliza-se o planejamento e com isso, quem se utiliza dessa estratégia pode trabalhar. Mas será que essa é a melhor forma? Será que com esse tipo de planejamento será evitada a ruptura, os excessos e os prejuízos? Não! Vamos te explicar o porquê.

Porque o método de máximo e mínimo é prejudicial para seu negócio. 

Caso ainda não saiba como esse método é tão arriscado e prejudicial para seu negócio, iremos mostrar, baseado no próprio exemplo dado anteriormente, como você perde muito dinheiro fazendo seus planejamentos de compras em cima desse conceito falho.

O primeiro ponto, partindo da perspectiva de Caroline, baseando-se nas projeções médias feitas a respeito das compras, nota-se dois problemas que esse método promete resolver, mas apenas os tornam mais perigosos: Ruptura e excessos. Veja abaixo:

Todo período acima da linha vermelha de vendas, que está na cor azul, representa o excesso de estoque e como você já deve saber, o excesso causam problemas, prejuízos e muita dor de cabeça para o seu negócio, pois além de ser sinal de dinheiro parado, também representa diversos outros riscos que podem comprometer radicalmente o resultado.

Da mesma forma, todo momento abaixo da linha vermelha, que está na cor laranja, representa a ruptura no estoque que, também é um nome conhecido, traz muitos outros problemas, prejuízos e perdas. Temos um e-book completo sobre ruptura no estoque, caso queira entender mais sobre esse terrível problema e como evitá-lo.

Mas será que o único problema nesse método seria esse? (que já é grande o suficiente, não é mesmo?)

Bom, não!

Sabe por que? Porque as vendas, como todos que estão no varejo já estão cansados de saber, não é uma linha reta, ascendente e contínua. Ela é totalmente instável e variável, com diversos picos e declínios e efeitos externos que a podem fazer subir ou descer.

Mais ou menos, assim:

Portanto, utilizar o método do máximo e mínimo se torna um dos grandes responsáveis pelos problemas que ainda continuam existindo e assombrando os profissionais do meio varejista. Que acaba o utilizando por acreditar ser a única, ou a mais eficiente forma existente. Porém, a tecnologia está presente, para ajudar a resolver mais um problema.

Tecnologia 

O varejo está passando por uma onda de transformação digital, os processos de inteligência artificial, computação elástica, machine learning, data science, apps e a grande capacidade dos provedores de cloud computing formam um grande ecossistema e traz ao varejo como uma grande virada nos processos de gestão.

A tecnologia está cada dia mais presente na rotina de todas as pessoas. Todas as ações feitas estão cada vez mais atreladas às mudanças tecnológicas. No varejo não é diferente. A gestão eficiente e inteligente está cada vez mais ligada e dependente de novos sistemas e softwares que facilitam e simplificam a vida dos profissionais e empreendedores.

Com o Kikker, por exemplo, é possível simplificar a cadeia de abastecimento e mitigar a ruptura e os excessos, garantindo assim, que os estoques permaneçam nos níveis adequados e o foco do negócio seja estratégico em gerar mais receita e não gastando tanto tempo em processos morosos.

O Kikker está preparado para integrar aos seus sistemas via API de forma simples e eficiente, analisando diariamente item a item de sua cadeia e fornecendo de forma ágil e dinâmica as informações mais importantes para gestão inteligente do seu negócio. Analisamos diariamente com inteligência artificial as curvas ABCDE, fornecedores, promoções, sazonalidades diversas, elasticidade de preços, produtos sem aderência, produtos em lançamento, produtos base/derivado etc e colocamos diariamente às 7:00 da manhã todos as sugestões de pedidos e mapas de abastecimentos item a item disponível para iniciar seu dia mais confortável e inteligente, fazendo com que sua equipe seja direcionada para executar os pontos que realmente fazem a diferença no seu negócio.

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